Escolas democráticas
Exemplo de escola em Portugal: Escola da Ponte.
A educação democrática possui dois pilares:
Estudantes de escolas e universidades democráticas decidem como vão passar seus dias na escola, seguem seus interesses e preparam-se para suas vidas e carreiras escolhidas. A aprendizagem pode ocorrer nas salas de aula, assim como em escolas convencionais. Mas há diversas formas de aprender fora das salas de aula: estudando por conta própria, pesquisando na internet, jogando, realizando trabalhos voluntários, elaborando projetos, visitando museus, viajando e debatendo com amigos e professores. O melhor ambiente para aprender - ou mesmo para trabalhar ou viver - é aquele em que os nossos direitos e opiniões são respeitados. Escolas democráticas realizam assembléias nas quais todos os membros da comunidade têm voto, independente da idade ou posição. Estudantes e professores podem sentar juntos como iguais para discutir e votar as regras da escola, currículo, projetos, contratação de funcionários e até mesmo questões orçamentais.O resultado: indivíduos tolerantes, abertos e responsáveis que sabem como expressar suas opiniões e ouvir a dos outros. Por que educação democrática ou "porque não?" Vivemos numa sociedade democrática, a qual, para que funcione bem, precisa de cidadãos criativos, inovadores e ativos nas suas comunidades. Crianças não adquirem essas qualidades através de aulas e teorias. No entanto, aqueles que vivenciam diariamente a responsabilidade e a democracia nas suas escolas aprendem a expressar seus pensamentos, lutar por questões que lhes são importantes, resolver problemas em grupo, respeitar as opiniões do outro e contribuir para o sucesso da gestão de suas comunidades. Aqueles responsáveis por seu próprio aprendizado desenvolvem estratégias efetivas para encontrar soluções inovadoras e criativas para os seus problemas, habilidade que vão carregar por toda vida. Em termos de aprendizagem eficaz, cientistas já descobriram há anos que a verdadeira aprendizagem (ao contrário da memorização de fatos que são rapidamente esquecidos) só ocorre em ambientes livres de medo e estresse e quando a informação aprendida é relevante e interessante para o indivíduo. Tais condições são melhor atendidas quando os estudantes direcionam sua própria aprendizagem, com a ajuda de adultos capazes de oferecer um retorno apropriado e contribuições positivas. Mas esse raciocínio, apesar de válido, deixa de lado o ponto mais importante. Crianças e jovens não são produtos a serem desenvolvidos para propósitos econômicos ou sociais, e sim indivíduos completos com o direito de serem "criados no espírito dos ideais proclamados na Carta das Nações Unidas, em particular no espírito da paz, dignidade, tolerância, liberdade, igualdade e solidariedade" Mais info: http://www.eudec.org |
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